Os caminhos que cruzavam a serra do Itapeti abrigaram desde tempos coloniais o morador do sertão, o roceiro ou caboclo que além dos alimentos básicos para a família, produziam algum excedente que abastecia, pelas muitas veredas, picadas ou caminhos, os arraiais e vilas.
Plantava-se a mandioca, feijão, arroz, cana e milho, havia a farinha de
milho ou de mandioca e segundo Sebastião da Rocha Pita, no século XVIII,
havia também nas roças “os quiabos, os jilós e os maxixes, as largas
taiobas... as cheirosas pimentas de muitas espécies e cores que servem
ao gosto, ao olfato e a vista.”
O milho, além do consumo in natura ou da farinha, poderia ser ralado e
utilizado na feitura da pamonha de milho verde embrulhado em folhas de
caeté e como podemos observar, esse dado cultural ou formas de saber
fazer permanece ainda nos dias de hoje.
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